Butantan rebate Ministério da Saúde: ‘CoronaVac tem eficácia comprovada’

Instituto paulista reiterou que a vacina tem efetividade superior a 70% para evitar casos graves em idosos

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Ministério da Saúde vai deixar de usar o imunizante por causa da baixa efetividade
Ministério da Saúde vai deixar de usar o imunizante por causa da baixa efetividade | Foto: Divulgação/SES

Depois de o Ministério da Saúde informar na quinta-feira 8 que vai deixar de usar CoronaVac em 2022, no Programa Nacional de Imunizações, devido à baixa efetividade do imunizante entre os idosos acima de 80 anos, o Instituto Butantan se posicionou.

Em nota, informou que a vacina tem a efetividade comprovada para essa faixa-etária. “Todas as pessoas idosas têm resposta imune inferior a outras idades, o que ocorre com todos os imunizantes”, alegou.

O Instituto paulista apontou também uma pesquisa realizada neste ano, entre janeiro e junho, com 60,5 milhões de brasileiros vacinados. “A CoronaVac tem uma efetividade superior a 70% para evitar casos graves, internações em Unidades de Terapia Intensiva e mortes causadas por covid-19, inclusive entre idosos”.

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O Ministério da Saúde havia ressaltado o status de aprovação temporária de uso emergencial que a vacina mantém na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na terça-feira 5, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, adiantou que a pasta só vai comprar vacinas com registro definitivo de uso no Brasil.

O Butantan explicou que já enviou o estudo com parte dos dados de imunogenicidade da CoronaVac. A pesquisa é requisitado da Anvisa para que a vacina receba autorização definitiva.

“Apesar de validados, a agência novamente pediu mudanças nos métodos analíticos. Com o objetivo de sanar a questão, o Butantan fechou um acordo com a Sinovac para que as análises complementares de imunogenicidade sejam realizadas em parceria com o laboratório. As amostras estão em trâmites legais para envio e análise no padrão requerido pela Anvisa”, informou o Instituto.

Leia também: “Inglaterra retira Brasil da ‘lista vermelha’ e volta a permitir viagens”

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5 comentários Ver comentários

  1. Que Dimas Covas explique então por que nos testes no exterior a coronavac apresentou 22 % de eficiencia. E por que a coronavac não é aceita nas alfandegas.

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