No último domingo, 9, a cantora Letrux apresentou-se durante o Festival do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Natal. Durante a performance, um livro em chamas provocou críticas. Nas redes sociais, internautas alegaram que o ato fazia referência à Bíblia, o que gerou ondas de críticas.
O festival do MST fez parte da segunda Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária. O evento contou com apoio do governo do Rio Grande do Norte. A governadora Fátima Bezerra (PT) foi alvo de críticas feitas por opositores. Políticos de dentro e de fora do Estado indagaram sobre o uso de recursos públicos no evento que abrigou essa performance.
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Vídeo que circula na internet mostra a cantora no palco, diante de uma bandeira do MST. Além disso, ela segura um livro em posição de leitura. O material, no entanto, aparece em chamas.
Diante da controvérsia, Letrux afirmou que o livro era cenográfico, que teria sido adquirido para números de mágica. Ela afirmou que não teve a intenção de ofender símbolos religiosos.
“Quando faço shows, gosto de trazer números de mágica para o espetáculo”, disse a cantora, segundo o site Metrópoles. “Eu jamais queimaria a Bíblia na minha vida.”
A artista disse que o livro continha um mecanismo interno, comprado em loja especializada em truques mágicos, permitindo que fogo surgisse de dentro de forma inofensiva. Letrux afirmou que sua intenção era artística, não religiosa.
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“Uma amiga diz algo lindo sobre esse número: ‘Não vejo o livro pegando fogo, e sim o fogo saindo de dentro do livro, o fogo da criação, da fabulação literária que cria outros mundos possíveis’”, afirmou Letrux.
Em seu perfil no Instagram, no entanto, a cantora aproveitou para criticar a “extrema direita”. Ela não comentou, contudo, o fato de que a informação de que ela queimou um exemplar da Bíblia durante show do MST partiu de veículos de comunicação baseados no Rio Grande do Norte — e não por políticos.
“A extrema direita espalha mentiras descaradamente”, afirmou Letrux, por meio de postagem nos stories. “Mas o livro com fogo não é uma Bíblia. Eu jamais faria isso na minha vida.”
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Mesmo que não seja a Bíblia, queimar livros é para Hitler e Mao Tsé Tung.
Parabéns Oeste, colocaram uma artista medíocre em evidência.
O grande problema é ficar colocando uma idiota em evidência.