A Justiça do Rio de Janeiro decidiu na segunda-feira 16, depois de solicitação do Ministério Público do Estado, que o apresentador Bruno De Luca deve responder judicialmente por omissão de socorro no caso do atropelamento do ator Kayky Brito, ocorrido na Barra da Tijuca, zona oeste carioca, no início de setembro.
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“O 9° Juizado Especial Criminal acolheu pedido do Ministério Público para que seja retificada a autuação do inquérito para incluir Bruno Freitas Mantuano de Luca como autor do fato de crime previsto no artigo 135 do Código Penal (omissão de socorro)”, informa a equipe de comunicação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com a Corte, uma audiência especial deverá ser designada para o oferecimento de transação penal.
Em setembro, Kayky Brito foi atropelado depois de sair de um quiosque na zona oeste carioca em que estava com Bruno De Luca. O motorista envolvido prestou assistência imediata à vítima. Bruno De Luca, no entanto, deixou o local sem prestar auxílio ao amigo. Em depoimento posterior, o apresentador afirmou ter testemunhado o incidente, mas disse não ter reconhecido Kayky como a vítima no momento.
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Inicialmente, a polícia carioca havia decidido não indiciar De Luca. No entanto, a intervenção do promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva levou a uma reavaliação da situação, culminando na decisão judicial atual. A defesa do apresentador, por sua vez, argumenta que, no momento do acidente, diversas pessoas já estavam prestando socorro, incluindo a chamada aos bombeiros. Portanto, os advogados acreditam que ele não poderá responder pelo crime.
Kayky Brito e Bruno De Luca não se manifestam

“Em momento algum Bruno De Luca pode ser acusado de omissão de socorro, já que várias pessoas já estavam prestando o auxílio necessário, inclusive chamando os bombeiros”, afirma, por e-mail, a defesa do apresentador. “Prestou todos os esclarecimentos, não por outra razão concluiu-se pela inexistência de qualquer ato impróprio.”
Até o momento, o ator Kayky Brito e o apresentador Bruno De Luca não se manifestaram a respeito da decisão por parte do Poder Judiciário. O espaço permanece aberto para suas manifestações. Por enquanto, não houve denúncia.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Fizeram de tudo para acabar com a vida do motorista do Uber, mas felizmente não conseguiram colocar essa culpa nele. Duvido que dê em alguma coisa, mas o fato de um trabalhador não ter levado essa culpa, já alivia meu coração.
Que amigo, heim ?
Não precisa dizer mais nada sobre este covarde.