Aumentou o número de mortos em decorrência das tempestades e dos alagamentos que afetam o Rio Grande do Sul nos últimos dias, depois de passagem de ciclone extratropical. Na manhã desta quarta-feira, 6, a Defesa Civil gaúcha informou que o número de mortos está em 27.
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No início da noite de terça-feira 3, o número de mortes estava em 21. Na ocasião, as autoridades gaúchas informaram que mais de 52 mil pessoas no Estado foram de alguma forma afetadas por causa dos problemas provocados pelo ciclone extratropical. Dessas, 1,6 mil estavam desabrigadas, enquanto 3 mil apareciam na lista de desalojadas.
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De acordo com informações repassadas a Oeste pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, seis corpos foram encontrados no decorrer das últimas horas no município de Roca Sales, município que fica à margem direita do Rio Taquari, que subiu 13 metros em questão de horas. Com o alagamento, a prefeitura local orientou a população a subir no telhado.
Município localizado entre os rios Taquari e Guaporé, Muçum continua sendo o local que registrou mais mortes em decorrência dos problemas climáticos dos últimos dias. Dos 27 mortos, 15 eram da cidade.
Governador do Rio Grande do Sul lamenta mortes depois de passagem de ciclone
Com a tragédia climática, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixou a capital, Porto Alegre, e se instalou em Lageado, município que também fica às margens do Rio Taquari. Em postagem nas redes sociais, ele lamentou a situação, que define como a maior tragédia climática da história do Estado.
“Lamentamos profundamente cada vida perdida pelas enchentes, e cada vida salva pelas bravas equipes de resgate traz muita emoção”, afirmou, assim, Leite. “Estou acompanhando de perto cada um dos salvamentos aqui em Lajeado.”
De acordo com o governador gaúcho, o trabalho de resgate conta com profissionais do Corpo de Bombeiros, da Brigada (Polícia) Militar e da Polícia Rodoviária Federal. Há, além disso, a presença das Forças Armadas.
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Que tragédia para os GAÚCHOS.
Que Deus esteja ao lado deles e os proteja.
Não lembro de ter visto uma única visita ou um único pronunciamento do Presida sobre isso. Mas posso estar enganado. Inclusive, pelo próprio.