O ciclone extratropical deixou 21 mortos no Rio Grande do Sul e uma pessoa morta em Santa Catarina.
Uma vistoria dos bombeiros no município de Muçum, no Rio Grande do Sul, localizou 15 corpos, o que contribuiu para a contagem do número de vítimas aumentar.
Os corpos estavam em diferentes residências, na mesma localidade da cidade, segundo a Defesa Civil. O Rio Grande do Sul já havia confirmado outras seis mortes antes.
O ciclone extratropical no Rio Grande do Sul deixou o Estado em “grande perigo”, com queda de granizo, chuvas de até 100 milímetros (mm) e rajadas de vento intensas, de até 100 km/h.
Ciclone extratropical afeta 52 mil pessoas no Rio Grande do Sul
Mais de 52 mil pessoas foram diretamente afetadas pelo ciclone extratropical — 1.650 pessoas ficaram desabrigadas e mais de 3 mil ficaram desalojadas até o fim desta terça-feira, 5, segundo dados da Defesa Civil Estadual.
Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira, coronel e subchefe da Defesa Civil, disse que as autoridades estão preocupadas “com a volta da chuva no Estado” na quinta-feira 7, especialmente porque o nível da água das enchentes ainda não baixou.
Nesta terça, um policial da Brigada Militar resgatava uma idosa em um helicóptero do governo estadual quando o cabo que os sustentava se rompeu e os dois caíram no Rio Taquari. Os profissionais de resgate recuperaram o corpo da idosa, e o policial foi resgatado em estado grave e encaminhado para um hospital da região, de acordo com o portal Uol.
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Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, disse que recebeu a notícia sobre a confirmação do aumento do número de mortes “com muita tristeza” em uma coletiva de imprensa. “Causa imensa dor, já configurando o maior número de mortes de um evento climático no Rio Grande do Sul.”
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) disse que pessoas em áreas afetadas por tempestades devem desligar aparelhos eletrônicos, observar alterações nas encostas, permanecer em locais de abrigo e proteger seus pertences em sacos plásticos em caso de inundações.
O órgão também orienta que a população busque mais informações sobre os eventos climáticos com a Defesa Civil, ligando para 199, e com o Corpo de Bombeiros, ligando 193.