Medicamento tem sido usado para tratar pacientes em estágio inicial da covid-19 e é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou ontem que não adotará medidas contra os médicos que prescreverem remédios à base de cloroquina. O medicamento é defendido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e tem sido sido usado para tratar pacientes em estágio inicial da covid-19.
“Se o médico se responsabilizar individualmente, não tem óbice nenhum. Ninguém vai reter a receita de ninguém”, garantiu Mandetta numa entrevista coletiva, ao ressaltar, porém, que o Ministério da Saúde precisará de mais estudos até que possa recomendar a cloroquina para tratar a doença.
Uso da cloroquina
A imunologista e oncologista Nise Hitomi Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, localizado na região da Bela Vista, em São Paulo, afirma que a hidroxicloroquina e a azitromicina ajudam pacientes no estágio inicial da covid-19.
Em seu canal no YouTube, a especialista garante que os dois medicamentos são bem tolerados pela maioria das pessoas e que há pacientes cujo quadro clínico apresentou melhora. “Nós estamos reservando essas medicações para as situações mais graves dentro dos hospitais”, afirmou num vídeo.
“É possível que, na medida que o governo produza mais, vai estar havendo um esforço de produção nas fábricas que temos no Brasil. Então vamos ter uma distribuição mais ampla e ela poderá ser usada em pacientes menos graves. Desejamos que a doença não chegue aos casos mais graves”, constatou.
Em meio às especulações acerca da possível queda de Mandetta, o nome de Nise chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde em razão de ter posições alinhadas com as do presidente Jair Bolsonaro.
O centrão precisa, desesperadamente, de um nome forte para a próxima eleição presidencial, e estão apostando no Mandetta, que de fato vinha se projetando bem. O erro dele(s) foi querer contrapor o presidente. A gana de tirar o presidente não para por aí, teremos muitas cenas dos próximos capítulos. Me divirto quanto o presidente lhes mostra “a caneta” fálica (rs)
Quer dizer que quem salvar vidas não será penalizado ?
Já é um progresso, em se tratando deste ministro…
Mas eu li alhures que ele já teria incluído este uso em protocolos do ministério.
Só não foi demitido porque o Bolsonaro disse que não queria demití-lo no meio da crise. Mas quando acabar…
Na minha opinião, seria demitido já, pois não é confiável, conversou com embaixador da China, tá muito estrela e não está alinhado com os objetivos do Presidente.
Validade expirada há muito tempo. E como se descarta?
com uma caneta Bic
Médicos que acreditam em Mandetta que deveriam ser penalizados. A data de validade desse rapaz expirou.