Em João Monlevade, a prefeitura gastou R$ 202.500 para alugar 675 gradis por 6 meses. Com o dinheiro, seria possível comprar o dobro de peças
Distantes menos de 115 quilômetros uma da outra, Belo Horizonte e João Monlevade abrigam, respectivamente, exemplos de respeito e desrespeito ao dinheiro público. Na capital mineira, um hospital de campanha com capacidade para 800 leitos foi construído em pouco mais de um mês e custou R$ 5,3 milhões – sendo R$ 4,5 milhões vindos de parcerias com empresas privadas e doações. Para efeito de comparação, o hospital de campanha erguido em Águas Lindas de Goiás com dinheiro do governo federal custou R$ 10,5 milhões e tem 200 leitos.
Enquanto isso, em João Monlevade, na região central de Minas Gerais, a prefeitura contratou por seis meses o aluguel de 675 gradis, ao preço de R$ 50 por mês cada, para cercar as praças da cidade como medida para evitar aglomerações. Com os R$ 202.500 do valor total, seria possível comprar quase o dobro de peças, que custam entre R$ 129 e R$ 189. A transação foi feita sem licitação.
Como justificativa, a prefeitura emitiu uma nota ao jornal O Popular, na qual afirmou que “muitas foram as dificuldades para que os fornecedores emitissem os orçamentos, tendo em vista a grande quantidade de grades a serem adquiridas para atender todos os locais que precisavam ser isolados. Diante da necessidade do isolamento social na cidade em razão do coronavírus a secretaria de serviços urbanos optou pelo aluguel dos materiais, e em paralelo estão sendo realizadas as tentativas de compra das grades”.
A explicação faz parte do mais recente capítulo do covidão mineiro.
A maioria do povo brasileiro é sem caráter, desonesto e merece o que recebe da vida, e pior , que acha tudo normal e deixa nas mãos de Deus. Vão esperando sentados!
Lamentável.
País nojento, povo nojento, que morram de fome e de maleita torcendo para o Mengão
A roubalheira vai ser imensa.