Pelo quinto dia consecutivo, as forças de segurança do Líbano entraram em confronto com manifestantes contrários ao ‘lockdown’ imposto pelo governo. Desde 14 de janeiro, o país está sob toque de recolher 24 horas por dia — apenas o comércio essencial, como supermercados e farmácias, está aberto. Metade dos libaneses vive abaixo da linha de pobreza. Os protestos acontecem em Trípoli, a segunda maior cidade libanesa, e já deixaram 300 feridos e um morto.
A costureira Fatima Hamedi fez um relato da situação para a Rádio França Internacional. “Já não podemos mais sair para comprar alimentos, não podemos mais trabalhar e assim trazer o mínimo necessário para casa”, contou, ouvindo o barulho dos tiroteios em Trípoli. “Agora estamos destroçados, uma ruína total. Hoje, não conseguimos nem mais assegurar o mais importante em nossa vida: o alimento.”
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O Titanic do globalismo já bateu no iceberg e está afundando, os povos estão se revoltando.