Estimativa é de que pelo menos 800 vagas sejam solicitadas pela gestão de Bruno Covas para que não haja mortes por falta de vagas na capital
A Prefeitura de São Paulo publicou, nesta terça-feira, um edital em que solicita a disponibilização de cem leitos de unidade de terapia intensiva a hospitais particulares da cidade.
A medida se dá no momento em que 82% dos leitos de UTI da capital já estão ocupados devido à pandemia de coronavírus. Segundo as últimas informações divulgadas pela prefeitura, são 423 pessoas internadas em leitos de terapia intensiva municipais e outras 374 pessoas utilizam leitos comuns, mas com respiradores acoplados para manterem vivos os pacientes ali mantidos.
Cada leito de UTI a ser “alugado” pelo município deve custar, em média, R$ 2,1 mil ao herário público por dia e qualquer instituição pode se habilitar e participar da disputa.
O valor é maior do que o que é pago ao Sistema Único de Saúde pela diária, que fica em R$ 1,6 mil (o valor antes da crise era metade disso, R$ 800). A gestão de Bruno Covas pretende gastar R$ 11,7 milhões
Para poder concorrer, o hospital precisa se comprometer a tratar qualquer comorbidade, fazer todos os exames e fornecer atendimento complementar, como fisioterapeuta, nutricionista e fonoaudióloga.
Até o final da pandemia, a prefeitura estima que sejam necessárias mais 800 vagas de UTIs particulares para evitar mortes por falta de vagas na capital.
É importante que faça isso mesmo
, porque com a adoção do novo rodízio e a consequente aglomeração de pessoas no transporte público, é muito provável que o prefeito seja bem sucedido em sua estratégia de aumentar o número de infectados, de internações, de óbitos e de COVAS.