AstraZeneca deve formalizar pedido ao governo; estudos preliminares indicam eficácia de até 90% do imunizante experimental
A farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford devem pedir ao governo autorização para uso emergencial do protótipo de vacina contra a covid-19 que estão desenvolvendo. Ainda em fase de testes, o imunizante experimental apresentou eficácia de até 90% em estudos preliminares, conforme noticiou Oeste. A partir de agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai ter de autorizar ou não o uso do produto na população.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação está prevista para janeiro de 2021, caso o uso emergencial seja chancelado e os primeiros 30 milhões de doses cheguem em tempo hábil. O governo federal encomendou 100 milhões de unidades da vacina da Oxford ao custo de R$ 1,9 bilhão. O contrato inclui transferência de tecnologia para que a Fundação Oswaldo Cruz passe a produzir a substância no Brasil a partir do próximo ano.
Leia também: “Precisamos esperar por uma vacina? Conheça os benefícios do tratamento precoce”