A crise hídrica no Brasil fez as importações de energia elétrica aumentarem ao longo deste ano. A falta de chuvas obrigou o país a comprar mais energia de países vizinhos, como Argentina e Uruguai.
De janeiro a outubro de 2021, as compras de energia elétrica cresceram quase 64% na comparação com o ano anterior. Isso se deu em razão da crise hídrica, conforme o Ministério da Economia.
Ao longo desse período, o Brasil comprou US$ 670 milhões da Argentina, uma alta de 7,5 mil porcento, na comparação com 2020. Já do Uruguai, a importação totalizou US$ 266 milhões, aumento de 3,7 mil porcento.
No ano passado, as importações de energia elétrica caíram 5% nos dez primeiros meses do ano, em comparação com 2019. Já no ano pré-pandemia, as importações de energia elétrica haviam reduzido 11%.
Os especialistas creem que esse ritmo tende a diminuir. No médio prazo, há perspectiva de mais chuvas e, como consequência, o nível dos reservatórios irá se recompor. Com isso, o país se tornará menos dependente da importação de energia de países vizinhos.
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Concordo. Com as tecnologias das últimas versões de usinas nucleares, praticamente não sobram resíduos radioativos, além de poder usar o “lixo radioativo” das usinas nucleares com tecnologia antiga para geração de energia. Se o Brasil realmente tem interesse em integrar o mundo digital e melhorar sua condição para país industrializado, para ser menos dependente de fontes de energia, esse é o caminho atual.