Decisão ficará para janeiro, diz Queiroga sobre vacinação de crianças

O ministro da Saúde afirmou que a 'pressa é inimiga da perfeição' e que o principal é avaliar a segurança

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O ministério prevê realizar, no dia 4 de janeiro, uma audiência pública para discutir o tema
O ministério prevê realizar, no dia 4 de janeiro, uma audiência pública para discutir o tema | Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A decisão sobre a vacinação contra covid-19 para crianças ficará para janeiro. A informação foi reforçada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira, 20, em Brasília.

Ao ser questionado de o porquê não se antecipar a discussão sobre a imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, o ministro afirmou que “a pressa é inimiga da perfeição, o principal é a segurança.”

O ministério prevê realizar, no dia 4 de janeiro, uma audiência pública para discutir o tema. “Depois do dia 5, haverá um posicionamento do Ministério da Saúde fundamentado de acordo com normas técnicas”, declarou o ministro aos repórteres.

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Ele também declarou que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) não disponibilizou à pasta todas as informações do processo que levou a agência a aprovar a vacinação contra covid-19 em crianças, no último dia 16.

Com um documento de três páginas em mãos, Queiroga disse que recebeu apenas um ofício da agência, com um comunicado público anexado. O ministro afirmou que já solicitou o processo completo à agência.

“A autoridade sanitária precisa ter acesso ao inteiro teor do procedimento administrativo feito na Anvisa”, disse.

O contrato firmado com a Pfizer, de acordo com Queiroga, já estipula a obrigação de a farmacêutica fornecer vacinas para todas as faixas etárias incluídas do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Questionado se as doses pediátricas da vacina da Pfizer contra covid-19 estariam disponíveis de imediato para o Brasil, o ministro declarou que “não é de imediato”. “Aliás, porque não há premência para isso. Tem que fazer primeiro a análise técnica.”

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1 comentário Ver comentários

  1. Cá entre nós, seria uma Ministrão no PSDB.
    Você nunca saberá se o dedo aponta para direita ou para a esquerda, depende do ponto de vista ou de como a foto foi editada.

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