A democracia brasileira é alheia aos interesses do povo

É o que afirma Flávio Gordon na Edição 126 da Revista Oeste

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Manifestantes se reúnem do lado de fora da Faculdade de Direito da USP, com cartazes a favor de Lula
Manifestantes se reúnem do lado de fora da Faculdade de Direito da USP, com cartazes a favor de Lula | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste

Em artigo publicado na Edição 126 da Revista Oeste, Flávio Gordon explica como a democracia brasileira se tornou teatral, excludente e aristocrática aos interesses do povo. Segundo o colunista, em decorrência desse teatro político, alguns jornalistas do “consórcio” de mídia que atuam hoje no Brasil são capazes de descrever como “oração nacional” a leitura da charlatã carta política lida na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

“Se ‘oração’ é o que ali tivemos, decerto foi daquelas recitadas de trás para a frente e diante de um crucifixo de ponta-cabeça, como nas missas negras”, descreve Gordon.

Leia alguns trechos

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É sintomático que uma jornalista brasileira — funcionária do mês do “consórcio” midiático que, pretendendo velar sobre a verdade contra as “fake news” — tenha descrito a charlatanice ocorrida nas “arcadas uspianas”, templo da seita neorrepublicana, como uma “oração nacional pela democracia”. Se “oração” é o que ali tivemos, decerto foi daquelas recitadas de trás para a frente e diante de um crucifixo de ponta-cabeça, como nas missas negras. Endereçava-se não às alturas do Paraíso, mas aos baixios do próprio umbigo.

Não, antes que oração, o que os signatários da “carta pela democracia” e o fã-clube da cerimônia de posse do novo presidente do TSE declamaram coletivamente esteve mais para uma variante de quebranto, esconjuro ou feitiço. Dos chumaços de algodão, feixes de palha ou amontoados de penas que manipulavam diante das respectivas audiências seletas, os feiticeiros retóricos retiraram um boneco vodu em formato de “povo”, fetiche que imediatamente adoraram, e que, assim o adorando, adoraram mais ainda a si próprios. “Le peuple, c’est moi” — bradou a aristocracia neorrepublicana tupiniquim. “E quem reclamar eu prendo e arrebento” — arrematou o seu xerife. Aplausos efusivos. Cai o pano!

Revista Oeste

A Edição 126 da Revista Oeste vai além do texto de Flávio Gordon. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Cristyan Costa, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Silvio Navarro, Branca Nunes, Dagomir Marquezi,  Ubiratan Jorge Iorio, Donald J. Boudreaux, Tom Slater, Bruno Meyer e Eliseu Alves.

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4 comentários Ver comentários

  1. Está muito fácil escolher nossos candidatos em 2022:

    Rosangela Moro (4400)
    Candidata a Deputafo Federal por SP

    Deltan Dallagnol (1919)
    Candidato a Deputafo Federal pelo Paraná.

    Sérgio Moro (444)
    Candidato a Senador pelo Paraná

    Janaína Paschoal (287) a Senadira por São Paulo

    Tarcísio Freitas (10)
    Candidato a Governador de SP

    Ratinho Junior (55)
    Candidato a Governador do Paraná

    Jair Bolsonaro (22)
    Candidato à Presidência da República

  2. ESSE CANALHA MARCO AURELIO DE MELLO gosta de holofotes…um cafajeste..mas quando esta lá…seguia a cartinha dos cafajestes….e parece que os 2 indicados pelo Bozo…estão seguindo também…ao se omitirem…são CUMPLICES.
    Por que os 2 indicados..NÃO DÃO UM PRAZO DE 5 DIAS PARA O CHEFE DA GESTAPO/STASI PF explicar o RASGAR da CONSTITUIÇÃO E DO tramite PROCESSO LEAGAL???

    FUNCIONÁRIO PUBLICO TEM ÓDIO DO POVO… entendam isso de uma vez por todas…seja um policial, seja um caixa do Bco do BRASIL ou INCRA…ou SUS ..
    se julgam seres especiais e superiores…. tratam mal tudo e todos da rale chamada cidadão COMUM.

  3. Me desculpe, Sr. Marco Aurélio de Mello, mas só de saber a origem dessa “cartinha” e quem a estava assinando e dando publicidade, já daria para se escusar em dar-lhe aval.
    Admira-me muito um experiente jurista e bem vivido senhor ter-se deixado cair nessa esparrela.
    Agora a Inez é morta, Sr. Marco Aurélio!

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