Depois de três meses, o veto da China às exportações da carne bovina brasileira chegou ao fim.
A informação foi confirmada a Oeste pela Associação Brasileira de Frigoríficos, que recebeu o comunicado oficial do Ministério da Agricultura.
A “atualização” foi publicada no site da alfândega chinesa nesta quarta-feira, 15. “Retomar a exportação da carne bovina desossada do Brasil”, determinou um trecho do comunicado.
O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro, depois de detectar dois casos atípicos de doença da vaca louca. Os casos foram considerados incomuns por serem de um tipo espontâneo, e não por transmissão no rebanho.
Especialistas e pecuaristas esperavam a retomada breve das atividades, mas, devido à relutância do governo chinês em liberar o embarque, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil estimou um prejuízo de até US$ 1,8 bilhão.
Em entrevista a Oeste, Maurício Palma Nogueira, diretor da consultoria Athenagro, disse que o veto chinês era uma pressão para forçar a queda no preço da carne.
A China é o principal comprador de carne bovina nacional e corresponde a 60% dos embarques feitos nos portos brasileiros.
A ministra da Agricultura, Teresa Cristina, comemorou a decisão. “É uma boa notícia que era esperada por nós há um bom tempo”, disse, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.
O Brasil, graças ao espetacular agronegócio, é um gigantíssimo produtor de carne.
É óbvio q o embargo chinês não passa de chantagem, a velha prática chinesa em tudo.
A ditadura chinesa joga pesado, mas o agronegócio brasileiro tem cacife e mercado consumidor para pagar o blefe chinês. Enquanto isso, a China com seus 1,4 bilhão de habitantes, não.
Não há país q consiga suprir a falta das exportações brasileiras à China.
Além disso, tem outro coringa, Vladimir Putin, que tem uma chance de ouro, pois a Rússia por mais de uma vez se mostrou disposta a comprar até o excedente deste produto, o que deixa a China sem oferta de carne para sua população, embora tenhamos um desafio a vencer nos defensivos agrícolas, mercado dominado pela China.
Por isso, na ida à Rússia, Bolsonaro precisa tratar este tema como importante barreira de proteção a embargos deste tipo.
Felizmente, agradeço e parabenizo nossos compatriotas do campo por este belíssimo trabalho.
Incluo neste agradecimento meu amigo da cidade de Castro (PR) que colabora grandemente no setor e pelo nosso amado Brasil.
Permaneçam firmes com fé em Deus e trabalho. Venceremos.
O Brasil está com vcs.
Se pudéssemos embargar tudo que é prejudicial ao Brasil…