O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu nesta segunda-feira, 9, a possibilidade de redução do intervalo entre as duas doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. O tucano, no entanto, condicionou essa alteração à entrega de doses do imunizante pelo governo federal.
“No caso da Pfizer, com certeza absoluta poderemos reduzir o prazo se tivermos vacinas. A bula permite isso. Mas precisamos das vacinas”, afirmou o governador paulista. Doria concedeu entrevista coletiva durante o anúncio da entrega de mais 2 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
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O plano em análise pelo Estado de São Paulo seria reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda doses do imunizante da Pfizer dos atuais 90 dias para 30 dias.
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Na semana passada, Doria se envolveu em uma polêmica com o governo federal ao acusar o Ministério da Saúde de não ter entregado 50% das doses da Pfizer programadas para o dia 3 de agosto. A pasta rebateu o governador e garantiu que não há prejuízo para nenhuma unidade da Federação na distribuição dos imunizantes. A gestão estadual prometeu recorrer à Justiça.
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Dória não tem credibilidade e agora destruiu a do Butantã.