A matriz elétrica brasileira é uma das mais limpas do planeta — o país é um campeão quando o assunto é energia renovável. Entre os componentes da produção nacional, está a fonte solar.
De acordo com o governo federal, a geração por energia solar segue em expansão recorde no país. A capacidade instalada de produção da matriz elétrica cresceu 7 Gigawatts (GW), entre janeiro e agosto.
Por volta 2,8 GW vieram da corrente gerada a partir da luz do sol — também conhecida como fotovoltaica. A marca superou o recorde anterior para o período: a instalação de 2,5 GW extras no intervalo formado pelos mesmos meses em 2022.
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A conta não inclui as produções menores, realizadas por estruturas instaladas em residências, comércios, fábricas e pequenas produtoras ligadas à rede pública. Os dados do Ministério de Minas e Energia mostram que por volta de 90% da capacidade extra para a geração de eletricidade adquirida no período veio das fontes solar e eólica.
Ao longo de 2023, por volta de 10 GW devem ser adicionados a capacidade de geração do Brasil.
Atualmente, o potencial hidrelétrico é o principal componente da matriz elétrica brasileira. O segmento responde por quase 110 GW. Assim, essa fonte representa 56% da capacidade instalada no país. A carga é gerada por 1,3 mil usinas.
Além disso, entre suas fontes renováveis, o país também dispõe da biomassa. O potencial nacional está em cerca de 17 GW.
Energia solar e eólica no Brasil
No Brasil, a matriz solar responde por cerca de 5% de toda a capacidade de geração de energia elétrica no Brasil. A fatia corresponde a quase 11 GW. As fontes eólicas, por sua vez, são responsáveis por 14%. Assim, são pouco mais de 28 GW.