O vice-presidente Hamilton Mourão criticou nesta segunda-feira, 19, o aumento do valor destinado aos partidos políticos nas eleições do ano que vem — o chamado “fundão” eleitoral, que chegará a R$ 5,7 bilhões, de acordo com o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Indagado sobre o valor do fundo, o general indicou que, se estivesse no lugar do presidente Jair Bolsonaro, vetaria o aumento.
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“Acho que é um valor exagerado, principalmente quando nós tivemos há pouco uma situação difícil no governo para conseguir fazer um rescaldo de R$ 1 bilhão para que as obras não parassem. Você tem aí uma gordura de uns R$ 3 bilhões tranquilamente, que poderia ser melhor empregada”, disse Mourão ao chegar ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 19.
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O general afirmou ainda que não conversou com Bolsonaro sobre o assunto e não sabe se o presidente vetará ou não o aumento do “fundão”. “Hoje você usa muito a rede social. O modelo de propaganda eleitoral, ou de você se fazer conhecido perante a população, mudou. Eu vetaria.”
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O presidente vetará!
O dinheiro dos cidadãos não pode ser repartido, sem o devido consentimento, por 33 presidentes de partidos políticos. O dinheiro pertence a 210 milhões de brasileiros. Nem um tostão pode ser tirado do Tesouro, que é o cofre dos cidadãos. Esta verba tem dono que, com certeza, não são os partidos políticos.
Precisamos do recall político e teremos, nós, o povo, o poder de tirar todos os políticos corruptos que nos roubam em toque de caixa, na calada da noite, aprovando tudo que a eles beneficia.