Os temporais que atingem o Rio de Janeiro resultaram na morte de pelo menos 16 pessoas, incluindo crianças e adolescentes. Entre as áreas atingidas, estão Angra dos Reis e Paraty, onde uma mãe e seis filhos foram soterrados.
Cerca de dez pessoas estão desaparecidas. Os bombeiros iniciaram as buscas logo depois do início dos deslizamentos de terra, que ocorreram em razão das chuvas. A operação se concentra no bairro de Monsuaba e em Ilha Grande.
A Defesa Civil confirmou neste domingo, 3, a oitava morte em Angra dos Reis. Mais sete pessoas morreram em Paraty, também na Costa Verde, e um óbito foi registrado em Mesquita, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde um homem foi eletrocutado durante a enchente.
Apenas neste ano, as chuvas em Petrópolis já haviam causado mais de 240 óbitos (entre fevereiro e março).
Relacionadas
A resposta do Estado
O governador Cláudio Castro (PL) criou um gabinete de crise.
Já o prefeito Eduardo Paes (PSD) pediu que a população evite deslocamentos desnecessários. “A tendência é que a gente ainda tenha chuva hoje — a princípio, mais fraca”, afirmou. “Então, meu pedido é que vocês fiquem atentos. Se puderem evitar deslocamentos desnecessários, a gente agradece.”
Leia também: “R$ 520 mil para vítimas da chuva em Petrópolis”
Em alguns lugares deste país, as coisas estão indo literalmente ladeira abaixo. Faltam obras de prevenção para todos os lados e a tal defesa civil só é acionada depois que acontecem as tragédias, aí já não precisam de defesa nenhuma, apenas do corpo de bombeiros para resgatar os corpos. E assim segue a mesma coisa, entra ano e sai ano.