Ao anunciar que todas as regiões do Estado de São Paulo voltam para a fase vermelha, a mais restritiva do isolamento, a partir de sábado 6, o governador João Doria (PSDB) confirmou que as escolas públicas e privadas poderão continuar abertas.
Assim como as igrejas, as escolas foram incluídas na lista dos serviços considerados essenciais. Mercados, padarias e farmácias também estão liberados. Bares e restaurantes só poderão atender por meio dos serviços de entrega (delivery).
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“As escolas da rede pública e privada vão continuar abertas, exatamente como estava previsto”, disse Doria. A decisão sobre as escolas era muito aguardada, principalmente após as declarações do secretário da Saúde do governo paulista, Jean Gorinchteyn, que defendeu o fechamento das instituições de ensino e gerou incômodo no Palácio dos Bandeirantes.
Na atual configuração da fase vermelha, as escolas podem continuar recebendo alunos com o limite máximo de 35% da capacidade.
O secretário estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que as escolas estarão abertas “para quem precisa”. “Quem tem condições de seu filho estar fazendo [o ensino] a distância, permaneça a distância. Mas, para aqueles que realmente precisam, é fundamental que a escola esteja aberta.”
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