A polícia colheu o depoimento do namorado da médica Thallita Fernandes, Davi Izaque Martins Silva. Às autoridades, ele disse que não se lembra do que aconteceu no dia da morte da companheira, que ocorreu em um condomínio de classe média em São José do Rio Preto (SP).
A Polícia Militar (PM) prendeu Davi na noite de sábado 19. Ele é suspeito de matar a namorada a facadas e esconder o corpo dentro de uma mala.
Perguntado informalmente sobre o crime, ele revelou aos investigadores que estava dormindo na noite do assassinato e, quando acordou, a médica estava morta. A versão não convenceu os policiais. O namorado de Thallita também afirmou que fez uso de cocaína naquele dia — e por isso não conseguiria recordar os fatos ligados ao crime.
A Justiça manteve a prisão de Davi, que já passou por audiência de custódia. Na madrugada da morte de Thallita, a investigação descobriu que ele fugiu para Olímpia, também no interior de São Paulo, e depois retornou para São José do Rio Preto.
Thallita completaria 29 anos no dia 21 de outubro. As investigações sobre o caso continuam.
Namorado da médica achada morta em mala agiu naturalmente
Depois do crime, Davi agiu como se nada tivesse acontecido. O namorado de Thallita pediu um Uber e conversou normalmente com o motorista durante o trajeto. Ao descer do carro, em frente a uma hamburgueria, o suspeito comentou o agradável cheiro vindo do local. “Cheiro de carne, né?”
Chamado a depor, o motorista da Uber relatou o episódio aos policiais. A Polícia Civil acredita que Davi assassinou Thallita porque não aceitava o fim do namoro e nem queria perder a vida “de alto padrão” que ela dava ao rapaz, que trabalhava em uma lanchonete.
Quem faz a justiça é a familia, assim de simples.