O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a criticar Estados e municípios que aceleram as campanhas de vacinação contra a covid-19 sem respeitar o cronograma recomendado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). “Isso não é aposta de corrida de Fórmula 1. É uma campanha de imunização”, afirmou nesta segunda-feira, 13. O ministro reiterou que não há falta de doses a quem segue o cronograma da pasta.
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Queiroga usou o Estado de São Paulo, governado por João Doria (PSDB), como exemplo. Ele falou que esteve no Amazonas nos últimos dias e que lá, diferente de São Paulo, havia doses de todos os laboratórios. “Por que numa unidade ribeirinha tem vacina e no principal Estado do país não? É porque o Amazonas está seguindo as orientações do PNI“, afirmou.
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O ministro da Saúde também condenou o uso de imunizantes de laboratórios diferentes (intercambialidade) na segunda dose por falta da vacina por um curto tempo. “Se porventura a AstraZeneca, por contas operacionais, faltar eventualmente, se usa a intercambialidade. Mas o critério não pode ser: faltou um dia já troca, senão a gente não consegue avançar”, disse.
Conforme Oeste noticiou, a cidade de São Paulo começou a aplicar hoje a Pfizer em pessoas com a 2ª dose da vacina da AstraZeneca atrasada.