Segundo um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é o país que manteve as escolas fechadas por mais tempo no ano passado, durante a pandemia de covid-19.
De acordo com o relatório da entidade, o país ficou, em 2020, 178 dias sem aulas presenciais na pré-escola e nos anos iniciais do ensino fundamental. É um período três vezes superior à média dos países desenvolvidos.
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Segundo o estudo da OCDE, entre janeiro de 2020 e maio de 2021, as escolas estiveram fechadas para pelo menos uma parte dos alunos em todos os países analisados. Entretanto, de acordo com o levantamento, os países que mantiveram as instituições fechadas no ano passado foram os que reabriram mais rapidamente para crianças mais novas neste segundo ano de pandemia.
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“Em 2021, as pré-escolas eram muito menos propensas a fechar em quase todos os países da OCDE e países parceiros”, diz o relatório. “Em cerca de metade dos países com dados, as pré-escolas foram fechadas por dez dias ou menos entre janeiro e maio de 2021, incluindo países como Costa Rica ou Irlanda, onde a taxa de fechamento de escolas ficou entre as mais altas em 2020.”
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No ano passado, na média dos países pesquisados pela OCDE, as escolas pré-primárias (pré-escolas) ficaram totalmente fechadas por 44 dias. As de nível primário (primeiros anos do ensino fundamental) não funcionaram durante 58 dias. De acordo com o relatório, corroborado por especialistas da área, a interrupção no aprendizado traz grandes riscos para “o bem-estar econômico e social de pessoas de todas as idades”.
Ainda de acordo com o estudo da OCDE, os países com os piores desempenhos no Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa) em 2018 foram justamente aqueles que mantiveram as escolas fechadas por mais tempo, como o Brasil. Assim, sistemas educacionais com baixa performance perderam mais tempo e oportunidade de aulas presenciais no ano passado do que os de alto desempenho, o que deve aprofundar o abismo educacional entre os países.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
A politização da pandemia pelos governos irresponsáveis, deu nisso. Vê se eles estão preocupados com o desastre irreparável causado às crianças e adolescentes? Nunca foi pela vida.
Bando de canalhas!
E tal fechamento resolveu algo ou diminuiu o impacto da pandemia, PRINCIPALMENTE quando sabemos que crianças praticamente não sofrem os efeitos do vírus nem transmitem o mesmo a outras pessoas? Claro que não.
Ou seja, mais uma imbecilidade negacionista perpetrada por tiranetes como Doria, cujo único efeito foi atrasar ainda mais a educação de nossa população.