Policiais militares de São Paulo voltaram a ser alvo da criminalidade no último fim de semana. Durante serviço de patrulhamento em meio à Operação Escudo, agentes do 7º Batalhão de Ações Especiais de Polícia foram alvo de disparo com arma de fogo . O caso ocorreu em Santos (SP), no domingo 13. Nenhum policial se feriu.
De acordo com a Polícia Militar paulista, o criminoso fugiu. Os policiais, no entanto, conseguiram entrar num esconderijo, onde apreenderam drogas e uma arma de fogo.
Ainda no domingo, policiais à frente da Operação Escudo prenderam um homem que estava com um rádio comunicador e uma sacola plástica que continha drogas e dinheiro.
Operação Escudo provoca prejuízo ao crime organizado
A Operação Escudo já tem balanço de mais de 810 quilos de entorpecentes apreendidos — isso de 28 de julho a 11 de agosto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as apreensões causaram um prejuízo de mais de R$ 1, 5 milhão ao tráfico de drogas. O número de armas ilegais apreendidas com criminosos chegou a 48.
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Desde seu início, a Operação Escudo prendeu 363 pessoas, de acordo com dados divulgados no sábado 12. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 137 dessas pessoas eram procuradas pela Justiça.
A presença dos policiais provocou também a reação dos criminosos. Além da morte do soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis, outros sete policiais já foram assassinados e outros 12 sofrerem ataques.
Os casos mais recentes foram de outros três PMs vítimas de tentativa de homicídio. Um foi ferido na mão e já teve alta, mas os outros dois agentes seguem internados.
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Najara Gomes, cabo da PM, foi atingida com tiro de fuzil pelas costas durante patrulhamento no bairro Campo Grande, em Santos, no dia 1º de agosto. O segundo caso é do soldado Pablo Uriel, do 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia, ferido na virilha e que precisou ser operado.
A Polícia Militar segue com os patrulhamentos ostensivos no litoral, sobretudo no Guarujá e em Santos, e realiza uma série de incursões em comunidades.
Com a palavra, os direitos dos manos.