A Polícia Civil do Paraná (PCPR) anunciou, na manhã desta quinta-feira, 28, ter concluído o inquérito referente ao ataque a uma escola pública no município de Cambé, no norte do Estado. O crime ocorreu no último dia 19 e resultou no assassinato de dois estudantes.
Em coletiva de imprensa realizada em Londrina (PR), o delegado-chefe da subdivisão da PCPR na cidade, Fernando Amarantino Ribeiro Gonçalves Amorim, e o delegado titular da Delegacia de Cambé, Paulo Henrique Costa, falaram sobre as investigações. Eles reforçaram que o assassino, que foi encontrado morto depois de ser preso, chegou a prestar depoimento que ajudou as autoridades a chegarem aos outros participantes do crime.
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De acordo com os delegados, o mentor intelectual do ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody foi um homem de 18 anos que foi preso em Gravatá, no interior de Pernambuco. Conforme conclusão da polícia, ele auxiliou o assassino, por meio de conversas via internet, com ideias de planejamento estratégico para o atentado.
“Mensagens encontradas no celular do autor do crime mostram que o jovem de Gravatá o incentivou a cometer o crime”, informou Gonçalves Amorim. Detido desde a semana passada, o homem apontado como mentor intelectual do ataque vai responder por crime doloso, quando há a intenção de matar.
Tido como o mentor intelectual pela Polícia Civil do Paraná no ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody, o homem de 18 anos, que não teve a identidade revelada, já estava na mira das autoridades pernambucanas. Quando ainda era menor de idade, ele foi flagrado por armazenar imagens de terrorismo e de crianças em cenas de sexo.
Polícia do Paraná fala dos outros presos pelo crime
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Além do homem de Gravatá, outros três suspeitos de participação no ataque foram presos. Citado como amigo do assassino, um homem de 21 anos foi preso em Rolândia (PR) e responderá pelo crime de homicídio qualificado.
Também presos em Rolândia, um homem de 35 anos e outro de 39 vão responder pelo comércio ilegal de arma de fogo e munições. Segundo os delegados, eles não sabiam que a arma seria usada para o ataque a uma escola pública.
O ataque a escola pública em Cambé
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Na manhã de 19 de junho, o ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé. À diretoria, ele falou que precisava de seu histórico escolar. O assassino, contudo, foi ao banheiro e em seguida ao pátio, onde começou a efetuar disparos contra alunos.
Dois estudantes morreram no ataque. Karoline Verri Alves, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Luan Augusto da Silva, de 16, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Baleado na cabeça, ele morreu um dia depois do ataque.
O atirador foi preso depois de ser imobilizado por um prestador de serviços de 62 anos que estava próximo ao colégio. A Polícia Militar do Paraná chegou na escola minutos depois do acionamento do botão do pânico feito por um professor.
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