A Ponte Rio-Niterói completa 50 anos na próxima segunda-feira 4. A famosa via recebe cerca de 150 mil veículos por dia. Trata-se de um “gigante da engenharia”, cuja parte interna foi visitada pela primeira vez por uma equipe da Rede Globo.
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“A ponte tem um volume diário médio em torno de 150 mil veículos”, confirma o o diretor superintendente da Ecoponte, Júlio Amorim à emissora. “Lá atrás, ela foi projetada para 50 mil veículos por sentido. Hoje, passam mais de 100 mil em cada sentido, em grandes feriados, por exemplo. Passam 400 mil pessoas por dia aqui. São números estrondosos.”
A ponte tem uma base de concreto que fica sob o asfalto. O acesso ao interior da via (com autorização) exige uma descida por uma escada de aproximadamente 12 metros de altura. Embaixo estão as águas da Baía de Guanabara.
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No pavimento inferior, os trabalhadores atravessam uma passarela até uma outra escada, conta a reportagem, que dá acesso a uma grande caixa de concreto. Nesse ambiente escuro e silencioso, funciona uma espécie de “cidade”.
Obras permanentes
A ponte tem a circulação de muitos trabalhadores, todos os dias. As obras são permanentes. Em uma delas, os funcionários estavam trabalhando no reforço dos cabos de propensão que passam dentro da estrutura de concreto. A coordenadora de engenharia, Patrícia Ribas, diz que, com o passar do tempo, os cabos vão relaxando.
A ponte conta com um total de 214 vãos, espaços entre dois grandes blocos de concreto. Por esses espaços, chegam os materiais para manutenção. Eles são levados de barco e içados numa operação bastante delicada.
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No vão central, o maior da ponte, funciona o sistema batizado de Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS), que garante a estabilidade da estrutura quando venta forte.
Um conjunto de molas, no local, funciona como amortecedor. Quando o vento empurra a estrutura para cima, o equipamento “contra-ataca” e puxa a estrutura para baixo. Implantado em 2004, o projeto foi desenvolvido por engenheiros da Coppe/UFRJ e implantado em 2004, conta a Globo.
Tal solução colocou fim em uma cena que era comum e provocava pânico. Até então, diz a reportagem, a ponte se movimentava cerca de 60 centímetros para cima e para baixo, quando os ventos chegavam a 50 km/h.
Estranho não mencionarem o nome oficial da ponte mais famosa do pais, Ponte Presidente Costa e Silva…
Quem inaugurou, foi o vô do Paulinho Figueiredo.
Eram feitas como as romanas.
Duram uma eternidade.
Parabenizo a todos que zelam pela segurança e estabilidade dessa grandiosa e importante obra que facilita o deslocamento de todos nós no dia dia. Deixo aqui a minha gratidão.