A morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos de idade, e de sua mãe Luzia Tereza Alves, de 86, vítimas de envenenamento durante um café da manhã, consternou amigos e familiares. As pessoas próximas às vítimas usaram as redes sociais a fim de contar quem eram Leonardo e Luzia. Mãe e filho envenenados eram de Goiás.
Amanda Partato, ex-nora de Leonardo, foi presa sob suspeita de duplo homicídio; porém, ela nega ter cometido os crimes. A defesa de Amanda, à TV Anhanguera, disse que aguarda os resultados das investigações, mas que até o momento não há provas de que as vítimas foram, de fato, envenenadas.
Incertezas quanto à intoxicação alimentar
A investigação da Polícia Científica versa sobre quais substâncias causaram a morte de mãe e filho — porém, as hipóteses de infecção ou intoxicação alimentar foram descartadas. No entanto, o delegado Carlos Alfama ponderou que, mesmo se os peritos não encontrarem veneno nos alimentos e bebidas, a certeza quanto às mortes por envenenamento mantém-se. Isso por conta dos indícios levantados no decurso da investigação.
Quem era Leonardo?
Servidor da Polícia Civil, Leonardo atualmente estava lotado na área administrativa da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA). Seu primo — e advogado da família —, Luís Gustavo Nicole, descreveu Leonardo como “uma pessoa amorosa, carinhosa, atenciosa e dicada à família”.
Mãe e filho envenenados
Leonardo e sua mãe Luzia morreram depois de consumirem alimentos envenenados durante um café da manhã. Aproximadamente três horas depois da refeição, mãe e filho apresentaram quadro severo de dores abdominais, vômitos e diarreia. Ambos foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia; porém, não resistiram e morreram ainda no domingo 10.
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Prisão temporária
Na noite de quarta-feira 20, um mandado de prisão temporária foi cumprido. O delegado Carlos Alfama, ao comentar sobre a prisão, disse que se trata de um “caso complexo e que envolve até um grau de psicopatia”.
Amanda atua como advogada na cidade de Itumbiara (GO). Em suas redes sociais, ela também se apresenta como psicóloga. Porém, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás disse que ela não possui registro profissional ativo no banco de dados.
Perseguição, falsa gravidez e ameaças
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a advogada Amanda Partata, presa sob suspeita de duplo homicídio, estaria fingindo uma gravidez e ameaçando o ex-namorado e sua família desde meados de 2022.