A prefeitura de São Paulo recuou e decidiu suspender a exigência de assinatura de um termo de consentimento por parte de quem tomar a vacina da Pfizer como substituta da segunda dose da AstraZeneca contra a covid-19.
Como informou Oeste, a determinação havia sido feita pelo governo do Estado e foi seguida na segunda-feira 13 em todas as unidades de saúde da capital. Os vacinados assinavam um documento no qual manifestavam estar “cientes” e “de acordo” com o chamado “intercâmbio de vacinas”.
Leia mais: “Fiocruz entrega 1,7 milhão de doses de vacinas da AstraZeneca”
Desde ontem, o termo não vem sendo mais exigido nos pontos de vacinação da cidade. “Nós recebemos um novo instrutivo da Secretaria Estadual de Saúde, colocando o termo de ciência como facultativo, e não obrigatório. Então, diante dessa nova orientação, nós também vamos deixar, obviamente com o conhecimento generalizado da eficiência do intercâmbio das vacinas, de exigir o termo, porque isso toma tempo dos nossos profissionais”, afirmou o secretário municipal de Saúde da capital paulista, Edson Aparecido, à GloboNews.
Leia também: “Depois de duas semanas, Fiocruz retoma entrega de vacinas à Saúde”
Na semana passada, em função da falta de doses disponíveis da AstraZeneca, o governo estadual autorizou os municípios paulistas a aplicarem o imunizante da Pfizer na segunda dose. A medida vale para aqueles que estiverem com o ciclo vacinal atrasado entre os dias 1º e 15 de setembro.
Leia também: “STF obriga governo a entregar vacinas exigidas por Doria”
Desde ontem? Mentira! Minha esposa foi tomar a segunda dose da Pfizer (a primeira foi da AstraZeneca) e teve que assinar o tal termo, numa UBS do bairro do Tremembé, em São Paulo – em 14/09/2021. O único consolo para a fila de 2 horas foi aproveitar o tempo para apreciar a fauna do bairro perambulando pelas árvores do posto