O soldado da Polícia Militar (PM) Marcelo Augusto da Silva foi morto a tiros, na madrugada da sexta-feira 26. O crime ocorreu na altura do quilômetro 64 da Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, na Baixada Santista.
O agente fazia parte do efetivo do 38° Batalhão da PM, da zona leste da cidade de São Paulo, mas estava de serviço na Operação Verão, que tem por objetivo deslocar policiais de suas unidades de origem para reforçar o patrulhamento no litoral.
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No momento em que os criminosos atiraram, Silva estava voltando para casa, de motocicleta, e sem o uniforme da corporação, depois de sair do expediente.
Os tiros atingiram a cabeça e o abdômen do policial. Um médico da Ecovias, concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, constatou a morte.
Na cena do crime, peritos apreenderam dez cápsulas de calibre 9 mm e 12 de pistola ponto 40, arma utilizada pela PM. O corpo do soldado apresentava oito perfurações de projéteis de arma de fogo.
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De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), o caso teve registro de homicídio na Delegacia de Cubatão, e não de latrocínio (roubo seguido de morte). A moto da vítima não foi levada, apesar de o local ser um ponto frequente de roubos.
Em nota, a PM informou que deu início à Operação Escudo na região do litoral sul paulista, para identificar e prender os criminosos que assassinaram o soldado.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, anunciou em seu perfil no Twitter/X uma operação nas imediações do ataque ao soldado Silva.
Soldado da PM é assassinada na estrada
Em 18 de janeiro, a soldado Sabrina Freire Romão Franklin, 30, foi morta a tiros durante um assalto na estrada Ecoturística de Parelheiros, zona sul de São Paulo. Ela estava de folga no momento do crime.
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Os assaltantes queriam roubar a moto da policial. Dois suspeitos foram detidos e tiveram a prisão de 30 dias decretada pela Justiça. Alguns policiais a levaram ao Hospital Municipal de Parelheiros, mas Sabrina Freire morreu no final da noite.
Operação Escudo
Na última quarta-feira, 24, ao anunciar a prisão de dois atuantes no assassinato da soldado Sabrina, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que nenhum ataque a policial em São Paulo ficaria impune.
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No ano passado, a SSP iniciou a Operação Escudo, no contexto da morte de um policial da Rota no Guarujá, também na Baixada Santista. A Ouvidoria da Polícia e entidades de direitos humanos denunciaram uma série de violações durante a ação. Confirmaram 28 mortes.
Ainda segundo Derrite, a prisão dos suspeitos pela morte da soldado Sabrina foi possível graças a uma operação de inteligência envolvendo a “tropa da PM vítima”, que investiga crimes contra militares, e da Polícia Civil.
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ELES SÓ GRAVAM A POLÍCIA DANDO UM BASTA NOS VAGABUNDOS! O pau que bate em Chico também tem que bater em Francisco!
As pessoas honestas precisam auxiliar a Polícia. Gravar pelo celular situações suspeitas pode posteriormente ser útil para elucidar crimes que tenham ocorrido nas imediações.