Apontado por integrantes da CPI da Covid como suposto lobista da farmacêutica Precisa Medicamentos, o advogado Marconny Albernaz Ribeiro acionou nesta quinta-feira, 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) para que não tenha de depor à comissão.
A oitiva estava programada para começar nesta manhã. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou que a polícia legislativa conduza o depoente “sob vara” para que ele preste seu depoimento aos parlamentares.
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Até o momento, Marconny não foi localizado pelos membros do colegiado. Na petição ao STF, seus advogados alegam que as acusações contra o suposto lobista têm como base uma investigação do Ministério Público do Pará e, portanto, não têm ligação com o escopo da CPI.
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A defesa de Marconny também solicita à Corte que seja reconhecida sua condição de investigado e que, caso ele opte por depor à comissão, lhe seja garantido o direito de não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
Ontem, Marconny havia apresentado um atestado médico para não comparecer à CPI — ele relatava estar sofrendo com dores na região pélvica.
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