A tarifa do transporte sobre trilhos em São Paulo aumentou de R$ 4,40 para R$ 5. O mesmo ocorreu com os ônibus intermunicipais operados pelo Estado, via Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Não haverá reajuste dos ônibus sob administração da prefeitura na capital paulista.
+ Leia mais notícias do Brasil em Oeste
O reajuste atinge a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e as concessionárias, como a da Linha 4-Amarela. Por isso, em casos de integração na capital paulista, apenas o valor do transporte sobre trilhos será considerado como maior. A integração do Metrô e/ou da CPTM com ônibus custará R$ 8,20 para as recargas na modalidade bilhete comum.
Com o reajuste de 13,6%, os passageiros terão de pagar, em média, R$ 26,40 a mais por mês no transporte sobre trilhos em dias úteis. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), alegou que, se os valores não fossem corrigidos, haveria a possibilidade de o serviço “cair de qualidade”.
Leia mais:
Partindo do Índice de Preços Ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, o porcentual é menor do que a inflação de 28% acumulada desde 2020, quando aconteceu a correção anterior das passagens.
Subsídio na tarifa
Além disso, conforme o governador, para manter os subsídios que ajudavam a manter as passagens ao preço de R$ 4,40, seria necessário tirar dinheiro de áreas prioritárias, como saúde, o que desequilibraria as contas públicas. Tarcísio disse que o governo paulista continuará aportando subsídios. De acordo com ele, a gestão estadual vai gastar cerca de R$ 2 bilhões para o funcionamento da atividade.
“O subsídio ainda vai ser pesado em 2024”, afirmou o governador de São Paulo. “O reajuste que está sendo aplicado não traz neutralidade para a tarifa, não traz a receita neutra. Ou seja, o Estado ainda vai aportar dinheiro para subsidiar o transporte.”
Valor antigo
Quem tiver créditos no Bilhete Único, o cartão de transporte da capital paulista, comprados antes da virada do ano, poderá utilizá-los no valor da tarifa antiga. O mesmo vale para o cartão TOP, que atende a Grande São Paulo e os ônibus da EMTU.
Leia também: “Mais de 67% das rodovias pavimentadas no Brasil têm problemas”
Isto é, se uma pessoa carregou R$ 300 em um dos cartões de transporte aceitos pelo Metrô, pela CPTM e pela EMTU até o fim de 2023, ela vai pagar R$ 4,40 em cada passagem até os créditos se esgotarem. A partir da próxima recarga, o valor atualizado, de R$ 5, começará a ser cobrado. O mesmo vale para integrações: quando o passageiro pegar ônibus e metrô, o valor será o mesmo de 2023, R$ 7,65.
Os valores citados consideram a tarifa comum. Para estudantes ou demais modalidades, o preço pode variar e chegar até a metade da tarifa ou zero.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado e do jornal O Estado de S. Paulo
Uma coisa q a esquerdalha corrupta não entende nunca é q mesmo o transporte sendo público ele custa muito para quem o gere, q nos casos apontados é o governo do estado. Ajudaria muito a conscientização geral se o estado começasse a divulgar quanto custaria a passagem com zero subsídio no sistema. A partir daí poder-se-ia discutir de uma maneira melhor esses subsídios e quem teria direito a eles. É um tema polêmico como sempre foi, mas aqui qto menos subsídio melhor, pois sobra mais dinheiro para as outras áreas prioritárias da administraçãoZ A propósito, a tarifa zero dos ônibus do prefeito Nunes aos domingos é pura demagogia política com o dinheiro de toda sociedade.