O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) derrubou na sexta-feira 20 uma liminar apresentada pelo sindicato dos professores do Estado (Apeoesp) e determinou que os profissionais da educação devem retornar ao trabalho presencial mesmo sem o ciclo vacinal completo contra a covid-19 (com as duas doses da vacina).
Em primeira instância, o sindicato havia obtido autorização da Justiça para que os professores retornassem às escolas apenas 14 dias depois de terem recebido a segunda dose do imunizante ou a vacina em dose única. O governo de São Paulo recorreu da decisão.
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Segundo a gestão estadual, mais de 96% dos servidores da educação já receberam pelo menos uma dose da vacina, o que corresponde a cerca de 240 mil pessoas. E mais de metade (51%) estão totalmente imunizados (110 mil profissionais).
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O TJ-SP também determinou que professores e demais profissionais que optaram por não se vacinar contra a covid-19 também terão de retornar ao trabalho presencial.
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