A Revista Oeste obteve na Justiça uma vitória contra a censura. Na sexta-feira 23, o juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível de São Paulo, estabeleceu que a agência de checagem Aos Fatos exclua os textos em que duas reportagens de Oeste são consideradas fake news. A seguir, confira as matérias que o veículo tachou de “notícias falsas”:
1 – Cidade mineira não tem um único doente internado por covid-19
Em janeiro deste ano, o repórter Artur Piva publicou a história de São Lourenço, onde, num dia específico, não havia um só paciente internado na UTI por conta da covid-19. A informação constava em um boletim emitido pela prefeitura. A matéria trazia, ainda, uma declaração do prefeito, Walter Lessa (PTB), relatando a adoção do tratamento precoce em casos de suspeita da doença. Ainda que estivesse usando informações oficiais da cidade, o repórter de Oeste viu seu trabalho ser categorizado como “conteúdo enganoso” e “peça de desinformação”. A contestação da agência concentrou-se em questionar a validade do tratamento precoce e, mergulhada na bandeira ideológica, esqueceu-se de avaliar o jornalismo.
2 – Imagem da Nasa prova que a floresta amazônica não está em chamas
Em 20 de julho de 2020, a editora Branca Nunes publicou uma fotografia captada pelo Fire Information for Resource Management System, satélite da agência espacial norte-americana, que mostrava focos de incêndio esparsos no território brasileiro, dois dias antes, em 18 de julho. Àquela altura, no entanto, muitos veículos preferiam usar imagens mais antigas, produzidas um mês antes por outra fonte, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo esses outros veículos, as fotos do Inpe mostravam uma floresta em chamas, e essa narrativa combinava mais com as preferências da equipe de Aos Fatos. Assim, não foi difícil para a agência retirar de circulação nas redes sociais mais um conteúdo de Oeste. A matéria de Branca Nunes foi classificada como fake news, apesar de apresentar evidências e mencionar uma fonte de confiabilidade inquestionável na comunidade científica internacional. Eram duas fontes: cada uma referente a um período; cada uma mostrando uma informação diferente.
Leia também: “Checadores de ideias”, reportagem publicada na Edição 55 da Revista Oeste
Que a verdade prevaleça sobre as empresas e profissionais de má-fé que envergonham o Jornalismo1 Parabéns a todos da Revista Oeste que estão lutando para nos manter informados!
Essas agências têm que tomar pau da justiça sendo enfrentadas e desmascaradas como fez a OESTE. Que outros veículos sérios e independentes sigam o mesmo caminho contra a ditadura da informação.
Boa tarde! Eu gostaria muito de ver esses “checadores” devidamente processados e indenizando à Revista Oeste em altos valores R$ ! 🙂
Parabéns por conseguir honrar com a verdade dos fatos.
Essa agência de checagem deveria se chamar “Aos Flatos”. Bugiganga malcheirosa e militância fake …
“Aos Fatos” é fake news. Caiu a máscara.
Todas patifarias desse naipe a OESTE deve responder enquadrando os agentes celerados (i)responsáveis judicialmente e praticando a excelência jornalística como soi acontecer.
Agora é a ação de perdas e danos.
Que vocês processem esses ” checadores” de araque. Revertam a publicação, ocupando o mesmo espaço no site deles. E a grana, re invistam para novas notícias.