A Defesa Civil de Maceió (AL) afirmou, neste domingo, 3, que apesar da redução no risco de colapso na mina da Braskem, o local permanece em alerta máximo. A região afetada, que equivale a 20% do território da capital alagoana, já afundou 1,69 metro; foram 7,4 centímetros somente nas últimas 24 horas.
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Além do impacto ambiental, as atividades da mineradora na cidade também provocaram prejuízos sociais e financeiros a uma comunidade de aproximadamente de 60 mil pessoas.
Em nota, a Defesa Civil alertou que, por precaução, a recomendação é clara: “a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização sobre a situação”. Enquanto isso, medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.
Confira: “Vídeo mostra avanço de afundamento de solo de mina da Braskem”
Na região, pontos comerciais, escolas, igrejas, casas, prédios e condomínios inteiros foram evacuados, devido às rachaduras nas estruturas também e pelo iminente risco de desabamento.
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), afirmou, em entrevista à CNN, neste domingo, que a situação na mina da Braskem ainda é crítica. Segundo ele, todas as famílias que moravam perto da mina foram realocadas.
Cidade fantasma
Nos últimos quatro anos, quase 14,5 imóveis foram abandonados nos bairros Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro, Mutange e Farol. Circulam na internet imagens de como eram e como estão as ruas diante deste episódio, que é o maior desastre ambiental urbano em curso no Brasil.
O cenário se parece com o de uma cidade fantasma.
Muito triste o que aconteceu com o descuido das autoridades para evitar que a mineração fosse realizada sem uma fiscalização técnica dos órgãos competentes. Quem sofre são os moradores que foram obrigados a sair de seus lares por uma “compensação financeira pífia. E agora vem os políticos oportunistas querendo ser o paladino da tragédia com pedidos de CPI e de dinheiro público para usar de forma imoral e corrupta.
Infelizmente, prezada Cláudia, tudo parece ser assim mesmo como afirmas!