A companhia aérea Voepass, dona do avião bimotor que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 9, registrou um aumento significativo de reclamações em 2024.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 67 passageiros a cada 100 mil se queixam da Voepass, antiga Passaredo. Em 2023, foram 38 reclamações.
O número deste ano é superior ao da Latam (61) e inferior ao da Azul (78) e da Gol (74). Nenhuma outra companhia teve aumento tão expressivo.
O índice leva em consideração os quatro primeiros meses de 2024, já que os demais ainda não foram contabilizados pela plataforma. Ele representa o segundo maior valor de que se tem registro, depois da média de 2020, ano da pandemia de covid-19.
Voepass enfrenta pico de reclamações
As reclamações aumentaram de 74, nos primeiros quatro meses de 2023, para 188, no mesmo período de 2024. O crescimento é de 127%.
A taxa de resolução de queixas caiu de 66% para 58%, e a satisfação dos passageiros diminuiu de 1,96 para 1,33.
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Alterações nos voos, que incluem atrasos e cancelamentos, são responsáveis por 35% das queixas, seguidas por problemas na execução dos voos e reembolsos.
Avião cai em Vinhedo (SP) e mata 61 pessoas
O acidente envolveu um avião que viajava de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), com 57 passageiros e quatro tripulantes a bordo. A aeronave caiu em Vinhedo, cerca de 80 km da capital paulista. Ninguém sobreviveu, segundo a Prefeitura de Vinhedo.
Companhia aérea se manifesta, sobre queda de avião em Vinhedo (SP)
A Voepass divulgou, nesta sexta-feira, uma nota oficial sobre a queda do avião bimotor em Vinhedo. A tragédia ocorreu nesta tarde.
A Voepass declarou que vai “priorizar irrestrita assistência às famílias das vítimas” e que “colabora” com as autoridades para apuração das causas do acidente.
“A aeronave PS-VPB, ATR-72, do voo 2283, decolou de CAC sem nenhuma restrição de voo, com todos os seus sistemas aptos para a realização da operação”, acrescenta a Voepass.