A Caixa Econômica Federal informou, neste domingo, 14, que uma eventual privatização do serviço de loterias, hoje explorado pelo banco de forma exclusiva, dependeria do Congresso Nacional. A manifestação da instituição ocorre depois de um pedido de associações de funcionários para que a transferência da operação das lotéricas para uma subsidiária seja reprovada pelo conselho de administração.
“A Caixa esclarece que a exploração de loterias constitui serviço público e, em âmbito federal, é permitida pela Constituição Federal apenas à União, que atribuiu a execução das modalidades lotéricas ao banco, nos termos das normas e diretrizes previstas em legislação vigente”, diz a nota. “Nesse contexto, a privatização das Loterias dependeria de lei específica, aprovada pelo Congresso Nacional, independente [sic] de qual empresa seja seu agente operador.”
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Um grupo de associações de funcionários do banco enviou ao presidente do Conselho da Caixa, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, pedido para que os membros do órgão votem contra a transferência da operação das loterias para a Caixa Loterias.
Privatização da Caixa Loterias?
A empresa Caixa Loterias é uma subsidiária integral da Caixa, criada para receber a gestão das lotéricas. A votação sobre a transferência das loterias para a subsidiária está prevista para esta segunda-feira, 15.
Contrárias há possibilidade de mudança, associações alegam que a mudança pode abrir espaço para uma eventual privatização do serviço. O que, de acordo com elas, se daria por da venda de parte ou todo o capital da empresa.
A direção da Caixa alega, contudo, que a operação dará ao banco maior agilidade para modernizar as loterias. De acordo com a alta cúpula do banco esses espaços sofrem concorrência direta das casas de apostas esportivas on-line, as chamadas bets.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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