A B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, tem passado por uma mudança sutil no perfil de empresas listadas em seu portfólio. A cada dia, a bolsa brasileira começa a ter mais representantes de fora do eixo Rio–São Paulo. A Boa Safra, maior produtora de sementes de soja no Brasil, abriu o capital neste ano e é um exemplo dessa realidade.
Para ter uma ideia da concentração que ainda existe, a Boa Safra é apenas a terceira companhia de Goiás listada na B3. A segunda, a produtora de soja Jalles Machado, havia chegado meses antes.
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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo afirma que essas novas empresas, antes desconhecidas do centro financeiro paulista, sentiam uma barreira na hora de acessar o mercado de capitais. E não é por menos: das quase 500 empresas com ações listadas na B3, cerca de 300 têm sede no Estado de São Paulo.
O que chama também a atenção é que oito Estados brasileiros não têm representantes, um reflexo da estrutural concentração da economia nacional no eixo Rio–SP. Olhando adiante, a lista de empresas de outros Estados continua crescendo, impulsionada pelos recentes casos de sucesso.
Sim o Agro avança tanto quanto os preços nos supermercados. Parabéns Agro. Excelência na produção e na produtividade e nos preços para o povo.
Robô derrotista infiltrado.