Conforme divulgado pelo IBGE, o IPCA-15 em junho subiu 0,02%; Esse é o menor resultado para o mês desde 2006
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou uma variação de 0,02% em junho. No mês anterior, esse índice apresentou um recuo de 0,59%, informa o IBGE.
Esse IPCA-15 é o menor para o mês de junho desde 2006, naquele ano a taxa foi de -0,15%. No acumulado do trimestre, o IPCA-E, ficou em -0,58%, esse resultado está abaixo do 1,13% do mesmo período de 2019 e o resultado mais baixo desde 1998, quando fechou o trimestre terminado em setembro em -0,92%.
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Ao longo dos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou um alta de 1, 92%, inferior aos 1,96% que foram registrados nos 12 meses anteriores. Já neste ano, o índice acumulou uma alta de 0,37%.
Grupos pesquisados
Dos nove grupos que o IBGE utiliza para fazer o IPCA-15, cinco tiveram deflação em junho. O de Transportes foi o que apresentou a queda mais expressiva, de 0,71%. Do lado da alta, o destaque foi o setor de Alimentação e bebidas, que teve um aumento de 0,47% no mês.
Essa queda no grupo de Transportes foi em grande parte impactada pelo recuo muito expressivo das passagens aéreas, que recuou 26,08% em junho. Cabe ressaltar que esse levantamento foi feito com dois meses de antecedência, conforme informa o IBGE. Ou seja, são passagens para junho compradas em abril.
Em Alimentação e bebidas, a alta aconteceu muito por causa dos alimentos que são para o consumo em domicílio. A batata-inglesa foi produto que mais subiu, com uma alta de 16,84% em junho. O feijão carioca (9,38%), cebola (14,05%) e carnes (1,08%) também contribuíram para o aumento do IPCA-15 neste mês.
Índices regionais
Dois onze regiões pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram deflação neste mês. A maior alta aconteceu na região metropolitana do Rio de Janeiro, com o índice subindo 0,27% em junho.
A maior queda, conforme divulgado, aconteceu na região metropolitana de Belém, no Pará, que apresentou uma queda de 0,2%. De acordo com o IBGE, o recuo das passagens aéreas no Estado, -34,37%, foi a maior contribuição para a deflação nesta região.
Quando a atividade industrial for retomada, vamos ver o resultado da farra keynesianista imposta pelo Estado. Comprem títulos indexados ao IPCA.