Pelos próximos 30 anos, o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, será chamado de “Mercado Livre Arena Pacaembu”. Para imprimir o seu nome no clube esportivo, o gigante do e-commerce terá de pagar mais de R$ 1 bilhão. O acordo comercial é o mais alto do tipo no Brasil — e o maior investimento publicitário da história da companhia, que tem origem argentina.
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O anúncio do contrato foi feito nesta quarta-feira, 31, por Fernando Yunes, CEO do Mercado Livre, e por Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu, concessionária do clube. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Yunes disse que as negociações duraram cerca de oito meses.
O contrato publicitário deve envolver todas as marcas do grupo: Mercado Livre, Mercado Pago, Meli+ e Mercado Play, com a exposição da marca e identidade visual do e-commerce dentro e fora do complexo esportivo.
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Segmento esportivo
O marketplace está aumentando seus investimentos em marketing no segmento esportivo. Primeiro, ao assinar contrato com o Flamengo, passando a estampar sua marca na camisa do maior time com maior número de torcedores do país.
Depois, em setembro, se tornou a patrocinadora oficial da Libertadores, da Copa Sul-Americana e da Recopa, nas categorias masculina e feminina.
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Para ter ideia do peso do contrato que dará origem ao Mercado Livre Arena Pacaembu, o valor total que o Palmeiras e o Corinthians receberão para renomear seus espaços — Allianz Parque e NeoQuimica Arena, respectivamente — é de cerca de R$ 300 milhões. O tempo de duração dos acordos de ambos é de 20 anos.