A Petrobras e a Novonor (ex-Odebrecht) confirmaram nesta sexta-feira, 28, o adiamento da oferta pública de distribuição secundária de ações da Braskem, que seria realizada de forma simultânea no Brsil e no exterior.
Segundo as empresas, o motivo do adiamento é a instabilidade do mercado de capitais, que resultou em níveis de demanda e preço não adequados para a conclusão da transação.
A Petrobras informou ainda que segue em vigor o compromisso de ambas as companhias de realizar a venda de suas respectivas participações societárias na Braskem.
“A Petrobras ratifica seu interesse na venda da participação na petroquímica, com a maior brevidade possível e na medida em que as condições de mercado se mostrem favoráveis”, diz um comunicado da petrolífera.
Em dezembro do ano passado, o Conselho de Administração da estatal aprovou um modelo para a venda de “até 100% das ações preferenciais” que a empresa detém na Braskem.
De acordo com a companhia, a venda seria realizada “por meio de oferta(s) pública(s) secundária(s) de ações (follow-on)” em conjunto com a Novonor.
Na ocasião, a Petrobras anunciou que o acordo com a Novonor tem como objetivo a migração da Braskem para o Novo Mercado — nível mais elevado de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.