A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 14, a redução no preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras, de R$ 3,19 para R$ 3,09 o litro. O novo valor, que representa uma diminuição de pouco mais de 3% (R$ 0,10 por litro), começa a valer na quinta-feira 15.
De acordo com a companhia, o ajuste é consequência, em parte, da evolução dos preços no mercado internacional e da taxa de câmbio, “que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina”.
No comunicado divulgado hoje, a Petrobras “reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, com as volatilidades externas e com a taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.
A Petrobras, pelo menos até este momento, não informou reajuste nos preços dos outros combustíveis.
O último reajuste de preços realizado pela estatal havia sido anunciado no fim de outubro. Na ocasião, o aumento foi de 7,04% para a gasolina e 9,15% para o diesel.
As alterações feitas pela Petrobras não afetam, necessariamente, os preços nas bombas. O valor final depende também de impostos e margens de distribuidores e revendedores.
Declarações de Bolsonaro
No início deste mês, a Petrobras se manifestou, por meio de nota, afirmando que ainda não havia tomado nenhuma decisão a respeito de mudanças nos preços dos combustíveis.
A empresa estatal se posicionou depois de declarações do presidente Jair Bolsonaro no dia 5 de dezembro. “A Petrobras começa nesta semana a anunciar redução no preço do combustível”, disse o chefe do Executivo na ocasião.
“A Petrobras monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais”, informou a companhia. “A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado.”
Peço a revista oeste que faça uma matéria demonstrando que no preço da gasolina comum nas bombas R$6,72 com base em levantamento de 5 a 11/12, a Petrobras recebe R$2,33 por 73% de gasolina A, e os Usineiros recebem R$1,04 por 27% do álcool anidro, que compõe a gasolina comum. Logo, o preço por lt. da gas. A é R$2,33/0,73=R$3,19 e o do álcool anidro é R$1,04/0,27=R$3,85, portanto 20,7% maior que o da gas.A.
O ICMS dos governadores que nada produzem é R$1,77 ou 76% da gas. A, e 52,5% do composto total de R$3,47 . Os impostos federais são fixos de R$0,69 por lt. desde 2019, e a Dist./Revenda R$0,89, totalizando os R$6,72.
Afinal senhores políticos e imprensa idôneos, quem são os vilões na inflação de preços dos combustíveis, anteriormente a Petrobras?
É necessário que a boa imprensa da revista oeste, jovem pan e gazeta do povo ajudem o Bolsonaro, que é a única autoridade que enfrenta essa desinformação, a esclarecer o consumidor.
Já faz tempo que ouço essa notícia, inclusive da boca do Bozzo, afirmando que reduziu os impostos ao máximo e que não há como reduzir mais, teriam que cobrar dos governadores. Então como não tinha como reduzir o preço dos combustíveis nas refinarias, como ainda está reduzindo? Explica isso daí, Bozzo!
Isso é não ter o que fazer, e vir fazer aqui. Não adianta mais explicação para quem se recusa a entender, não sei se por conveniência, ou outra deficiência.
Interessante como privatizaram a política de preços dessa estatal. Aparelhamento? Parece que sim.
Sergio, seu comentário é carregado de ambiguidade. Como pode privatizar e aparelhar? Escolhe aí! Uma coisa ou outra, as duas não se misturam.
A Petrobras foi completamente desaparelhada, ganhou uma gestão profissional e liberdade de atuação. Hoje ela trabalha de acordo com o mercado, por isso a oscilação nos preços para mais e para menos.