Já está valendo nas farmácias de todo o país a nova tabela de preços dos medicamentos que sofreram reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Autorizado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o aumento dos valores dos remédios leva em conta o IPCA acumulado em 12 meses.
De acordo com o Sindicato da Indústria Farmacêutica, a nova precificação não ocorre de maneira uniforme, pois depende dos estoques e da concorrência no setor. De toda forma, o aumento de 4,5% irá pesar no bolso dos brasileiros.
Mais de 10 mil apresentações de remédios de uso contínuo sofreram alta desde o domingo 31, data da validação do governo federal.
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O porcentual surgiu do teto de reajuste anual estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), vinculada ao Ministério da Saúde.
No Estado do Rio de Janeiro, os consumidores devem sentir mais o aumento dos preços nas próximas semanas. Isso porque, em 20 de março, também passou a valer a alta do ICMS, que foi de 18% para 20%. Ao se somar isso à taxa do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, a alíquota chega a 22% — a maior do país. O aumento deve ser repassado aos consumidores.
Saiba como economizar na compra de medicamentos:
- compare preços entre farmácias;
- negocie os valores, uma vez que a precificação de remédios é dinâmica;
- consulte preços de genéricos; e
- verifique seus direitos em programas públicos.
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