Na segunda-feira 25, a Aena Desarrolo anunciou os planos de reformas em curto e longo prazo para o Aeroporto de Congonhas.
A empresa espanhola, que arrematou a administração do espaço em um leilão em agosto do ano passado, assume definitivamente a operação em 17 de outubro.
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A Aena tem até dezembro para apresentar o novo projeto para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A prefeitura informou que o prédio é tombado, e que mudanças no terminal e no entorno precisarão receber autorização.
O contrato prevê que a concessão dure três décadas. A expectativa é que, nesse período, a Aena consiga aumentar o fluxo de 22 milhões para 30 milhões de passageiros por ano.
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Reformas em curto prazo
As modificações em curto prazo contemplam uma ampliação das vias de acesso a Congonhas, uma reforma dos banheiros e uma revitalização da fachada.
Além disso, a ampliação da sala de embarque remoto, aquelas em que o passageiro precisa pegar ônibus para embarcar no avião.
Essas modificações devem ser entregues até 2026.
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Reformas em longo prazo
A maior novidade nos investimentos em longo prazo está na construção de um novo terminal de passageiros.
Atualmente, o aeroporto conta com 12 posições de estacionamento para aviões. O plano da Aena é ampliar a área de 35 mil m² para até 80 mil m².
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Para isso, terão de deslocar muitas empresas que hoje usam o local para abrigar seus setores administrativos e de gestão.
Além disso, é preciso interligar a área com o estacionamento e com o transporte público, a linha 17-Ouro do metrô.
O projeto também abrange a restauração do pavimento das pistas de táxi e a ampliação do pátio de aeronaves.
A previsão é concluir as obras até 2028.
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Aeroporto de Congonhas
Segundo informações da Anac, hoje Congonhas opera no limite da capacidade de suas pistas.
São 536 voos comerciais diários, o que equivale a um pouso ou uma decolagem a cada dois minutos durante seu horário de funcionamento – das 6h às 23h.
Segundo aeroporto mais movimentado do Brasil, perde apenas para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.
É considerado o aeroporto executivo do país, tendo em vista a quantidade de passageiros que o utilizam para viagens a negócios entre São Paulo e outros grandes centros, como Rio de Janeiro e Brasília.
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