O jornal suíço NZZ publicou nesta quarta-feira, 15, uma crítica aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O veículo afirma que há “abusos de poder entre juízes e promotores” do Judiciário brasileiro.
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A publicação ainda destaca vantagens e regalias desfrutadas pelos magistrados, que excedem o teto constitucional.
Jornal menciona evento organizado por Gilmar Mendes em Lisboa
O jornal suíço também mencionou o Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo ministro Gilmar Mendes. Conhecido como “Gilmarpalooza”, o evento foi comparado a uma reunião de juízes em um resort no Caribe, com políticos e funcionários presentes, além de patrocínios de empresas envolvidas em processos judiciais.
“Imagine o seguinte cenário na Suíça: uma vez por ano, um juiz de um tribunal federal o convida para uma grande reunião jurídica num resort de luxo no Caribe”, destaca a publicação. “Não apenas metade do tribunal e várias dezenas de advogados proeminentes são convidados, mas também políticos, conselheiros governamentais e pessoas de altos cargos. O evento de vários dias é patrocinado por empresas que são clientes dos advogados ou cujos casos estão atualmente em julgamento.”
Além disso, a publicação critica as benesses trabalhistas dos magistrados brasileiros, que têm direito a 60 dias de férias anuais, com a possibilidade de vender parte delas.
A Lava Jato também foi citada na publicação. De acordo com o NZZ, a operação é um marco que revela a resistência da elite jurídica a iniciativas de maior transparência e responsabilidade.
Outros jornais internacionais também criticaram o STF
O NZZ não foi o primeiro veículo a publicar críticas aos ministros do STF. Em novembro de 2024, o jornal norte-americano New York Times afirmou que o Supremo está eliminando, silenciosamente, a Lava Jato.
Conforme o jornal, o STF tem anulado “provas cruciais” ao suspender condenações, além de devolver bilhões em multas “em uma série histórica de casos de suborno”.
“As reversões de sentença têm se espalhado por toda a América Latina e levaram à anulação de pelo menos 115 condenações no Brasil”, observou o NYT.
Anteriormente, em outubro de 2024, o mesmo jornal expôs a prisão do ex-deputado federal Daniel Silveira. Além disso, discorreu sobre o aumento do poder da Corte brasileira. Também citou as ofensivas contra Oeste: um juiz do gabinete de Moraes mandou um assessor usar a criatividade para incluir a revista em inquérito.
Dois meses antes, o Wall Street Journal repercutiu a intimação do ministro Alexandre de Moraes ao empresário Elon Musk. Conforme a reportagem, aquela ofensiva do magistrado representava uma escalada na relação entre o STF e o Twitter/X.
Leia também: “Um Lula de toga”, artigo de Augusto Nunes, publicado na Edição 224 da Revista Oeste
E os “ditadores” mula e urubus continuam! Agora estão indo para o terceiro ou quarto ano no poder e tudo com antes no quartel de abrantes, apesar de todas as denúncias!!
O Chiqueiro Brazyllis não tem judiciário e sim justiceiros nas cortes acokutadus a criminosos MAS um dia está gentalha pagará por seus hediondos crimes contra o povo.
Fico imaginando a perplexidade que quem vive em países sérios, de história e real liberdade quando compreendem o esgoto em que o brasileiro é obrigado a viver 🙁
Os ditadores a cada dia ficam mais nus. Enxovalham o país, mostrando o comprometimento da estrutura do Estado brasileiro por uma classe corrupta e criminosa, onde as leis perderam a eficácia: O crime está vencendo.