O ator Alec Baldwin, de 63 anos, entregou seu telefone celular à polícia, em meio à investigação sobre o disparo que matou a diretora de fotografia do filme Rust, Halyna Hutchins, em outubro do ano passado.
Na ocasião, um disparo acidental de uma arma cenográfica vitimou Hutchins, de 42 anos, e feriu o diretor do filme, Joel Souza, de 48 anos. Hutchins chegou a ser levada de helicóptero a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Souza, por sua vez, foi atingido no ombro.
Em entrevista em dezembro, Baldwin afirmou que não puxou o gatilho.
O ator entregou seu celular quase um mês depois de ter sido alvo de um mandado para a apreensão do aparelho.
A polícia investiga por que a arma estava carregada com munição real. Segundo os investigadores, o celular de Baldwin pode conter “evidências relevantes” para o esclarecimento do caso.
Ainda segundo os policiais, o objetivo é ter acesso às mensagens e e-mails que o ator enviou e recebeu durante as filmagens. Há indícios de que Baldwin teria se comunicado com a armeira do filme para discutir que tipo de arma seria utilizada em cena.
As mensagens do advogado e da esposa de Baldwin não serão liberadas às autoridades, conforme um acordo firmado entre a defesa do ator e a promotoria.
“Qualquer insinuação de que eu não estou cumprindo pedidos, ordens ou mandados relacionados ao meu telefone é besteira, é mentira”, afirmou o ator na semana passada.