A Amazon anunciou que vai demitir mais 9 mil pessoas da operação da empresa nas próximas semanas. A terceira rodada de demissões foi confirmada pelo presidente da empresa, Andy Jassy, em um comunicado nesta segunda-feira, 20. Na primeira rodada de cortes, em novembro de 2022, foram dispensadas 10 mil pessoas; em janeiro, mais 8 mil vagas foram fechadas; agora, com o anúncio de mais 9 mil cortes, a companhia entra para o rol de maiores demissões da história do setor.
No documento, Jassy disse que a segunda fase do processo de planejamento anual da empresa foi concluída neste mês, o que levou a cortes adicionais. O presidente também informou que a Amazon vai fazer contratações, mas que as vagas serão em áreas consideradas estratégicas para a companhia.
“Alguns podem perguntar por que não anunciamos essas reduções de funções com as que anunciamos alguns meses atrás. A resposta curta é que nem todas as equipes terminaram suas análises no final do outono. Em vez de apressar essas avaliações sem a devida diligência, optamos por compartilhar essas decisões conforme as tomamos, para que as pessoas tivessem as informações o mais rápido possível”, afirmou Jassy.
Desde 2022, com o aumento de juros nos Estados Unidos e a recuperação da pandemia, as empresas de tecnologia têm feito demissões em massa, com a justificativa de reorganização das operações e das equipes internas. Ao todo, mais de 90 mil pessoas já perderam seus empregos.
Em novembro do ano passado, a Microsoft dispensou 10 mil pessoas, e o Google anunciou a demissão de outros 12 mil funcionários. A Meta, holding do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, demitiu 11 mil pessoas no mesmo mês e anunciou uma nova rodada de cortes na última semana, atingindo mais 10 mil pessoas.
Parece que o B que os yankes fizeram na terra do tio Sam terá as mesmas consequências dos que fizeram o L aqui na Bananolandia. O olho da rua.