O jornalista John Sudworth, correspondente da BBC em Pequim, deixou a China após sofrer uma série de ameaças e ser perseguido por policiais. Segundo o próprio repórter, a decisão foi tomada para que ele e sua família ficassem em segurança. Sudworth continua na emissora britânica, mas a partir de agora ficará sediado em Taiwan.
Leia também: “Reino Unido peita a China e põe pressão por asfixia a Hong Kong”
“Como resultado desses riscos e das dificuldades crescentes, depois de tolerar isso por tanto tempo, tomamos a decisão de que deveríamos nos mudar”, disse o correspondente em entrevista à BBC Radio. Ele já está em Taipei, onde cumpre uma quarentena obrigatória de 14 dias em função da pandemia de covid-19.
Leia mais: “14 países repudiam influência da China em relatório da OMS”
“A BBC enfrenta um ataque de propaganda em massa, não apenas contra a própria organização, mas contra mim pessoalmente, por meio de várias plataformas controladas pelo Partido Comunista Chinês”, acusou Sudworth. “Fomos ameaçados de todas as formas e também vigiados, obstruídos e intimidados, sempre que tentávamos filmar alguma coisa”, completou, relatando ainda que foi perseguido por “policiais à paisana”.
Leia também: “China ocultou dados da origem da covid-19, admite OMS”
No ano passado, pelo menos 18 correspondentes internacionais foram expulsos da China. Pequim, obviamente, nega as acusações do jornalista. Segundo o regime chinês, Sudworth “tem sido fortemente criticado por suas reportagens injustas, não objetivas e tendenciosas” sobre o país.
*Com informações da BBC e de agências internacionais
Imaginem como será nos Jogos Olímpicos.
PCCh não faz graça com ninguém.
A DEMOCRACIA NA CHINA. Um lixo. Comunismo é LIXO