O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira, 28, que vai fazer de tudo para lutar contra a decisão da Suprema Corte que barrou constitucionalmente o aborto no país, depois de quase 50 anos de liberação.
Biden afirmou que sua administração “fará tudo o que estiver ao seu alcance legal para lutar contra a decisão devastadora que derrubou ‘Roe contra Wade’ para proteger os direitos fundamentais das mulheres.”
O democrata, no entanto, pressionou o Congresso a agir, ao dizer que os parlamentares precisam tomar providências legislativas em torno do tema.
Desde o dia 24, quando a Corte norte-americana tomou a decisão, nove Estados do país já proibiram o procedimento. A previsão é que, nos próximos dias, outros 12 sigam o mesmo caminho. Todos são governadores por membros do Partido Republicano.
O aborto já está proibido em Kentucky, Louisiana, Dakota do Sul, Arkansas, Missouri, Oklahoma, Alabama, Wisconsin e Utah.
Empresas vão pagar viagens de funcionárias que desejarem abortar
Menos da metade dos 50 Estados norte-americanos devem caminhar para a proibição do aborto. Empresas, como a Disney, vão pagar viagens para funcionárias que desejarem abortar, caso seus Estados de moradia não permitam mais o procedimento.
O jornalista Mattew Belloni, do portal Puck, informou que outros gigantes do entretenimento estariam dispostos a seguir a Disney na decisão. São eles: Netflix, Comcast, Warner Bros. Discovery, Sony e Paramount.
Em um vídeo divulgado nesta terça-feira, Biden afirmou que as liberdades estão em risco.
Personal freedoms are on the line – our basic rights to privacy, liberty, and equality are all on the line. pic.twitter.com/TY1coUN3cs
— President Biden (@POTUS) June 28, 2022
Os direitos das mulheres e das liberdades estão em risco nesse contexto?
Isso é o mesmo que dizer que nesses direitos incluem o direito de cometer assassinatos.