No primeiro dia do encontro do G7, o grupo formado pelos países mais ricos do mundo, no Reino Unido, nesta sexta-feira, 11, líderes das principais potências econômicas se comprometeram a ampliar a quantidade de doses de vacinas contra a covid-19 doadas a países pobres.
Segundo o grupo, a estimativa é que as doações saltem de 500 milhões para 1 bilhão de doses. Além dos 500 milhões de doses da vacina da Pfizer compradas pelo governo dos Estados Unidos, mais 400 milhões de doses seriam divididas entre França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão. O Reino Unido doaria 100 milhões de doses.
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Em discurso, o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, alertou para o risco de novas ondas de contágio da doença causada pelo novo coronavírus. Ele defendeu a ampliação da vacinação em massa e disse que o mundo só estará livre da covid-19 se todos os países tiverem controlado a epidemia.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que somente as doações de vacinas não bastam. “Precisamos de um plano global de vacinação. Precisamos agir com lógica, senso de urgência e com as prioridades de uma economia em guerra. Infelizmente, ainda estamos longe disso”, disse.
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