No último domingo, 15, o Equador elegeu seu novo presidente, Daniel Noboa Azin, de 35 anos. Ele teve mais de 52% dos votos contra a candidata de esquerda, Luisa González. Trata-se do chefe do Executivo mais jovem da história equatoriana.
O novo presidente assume o país em meio a uma turbulenta onda de violência e tráfico de drogas. “Hoje fizemos história”, disse Noboa, no Twitter/X. “As famílias equatorianas elegeram o Novo Equador, elegeram um país com segurança e emprego.”
Noboa é filho de Álvaro Noboa, um magnata do setor bananeiro e que já concorreu à Presidência cinco vezes, mas sem sucesso.
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O novo presidente se destacou pela defesa da liberdade de imprensa e do liberalismo econômico. Ele representa o oposto de sua adversária, Luisa, que é fruto de um legado de Rafael Correa, ex-presidente socialista que governou o país entre janeiro de 2007 e maio de 2017.
Deputado eleito em 2021, Noboa é filho de Álvaro Noboa. Nascido em Guayaquil, cidade mais populosa do país, o presidente eleito construiu boa parte de sua carreira no setor privado. Formou-se em administração de empresas na Universidade de Nova York e cursou três mestrados nos Estados Unidos, um deles em Harvard.
O país hoje é o mais violento da região
Noboa assumirá um país que está perto de acumular uma taxa de 40 homicídios por 100 mil habitantes. Isso faz com que o Equador se torne o país mais violento da região. Em suas aparições públicas, o colete à prova de balas era acessório obrigatório.
Tudo indica que Noboa terá dificuldades para governar, visto que a oposição representa maioria na Câmara.
Correa, que hoje é um exilado político por ser condenado por corrupção, lamentou a derrota de sua candidata nas redes sociais.
Só se ele se impor da mesma forma que Bukele.
Tem que ser com tratamento de choque.