O aumento no número de australianos com a “doença do olho verde”, batizada “Christmas Eye” (“Olho de Natal”, em tradução livre), tem gerado grande apreensão entre a população local. Mais de 30 casos foram registrados. A síndrome provoca a mudança na tonalidade do olho infectado, geralmente para uma cor esverdeada, e causa dores.
A doença, também denominada “síndrome de Albury-Wodonga (localizada na região sul da Austrália)”, ou “ceratite de ceifador”, é uma infecção ocasionada por secreções tóxicas de uma pequena espécie de besouro, conhecido como orthoporus, que mede meio milímetro e é dificilmente visto a olho nu.
Médicos australianos relatam um aumento no número de casos de uma doença conhecida como “Christmas Eye“. O problema de saúde é caracterizado pela mudança na tonalidade dos olhos, que ganham aspecto esverdeado, e por sintomas como incômodo e dor intensa na região ocular. pic.twitter.com/I5WMppgKiY
— 98 FM Natal (@98FMNatal) February 9, 2023
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Conforme o optometrista Rob Holloway, em entrevista à rede de televisão australiana 7 News, a doença costuma aparecer durante o verão da Austrália — por isso, a ligação com o Natal.
Sintomas do ‘olho verde’
Os infectados normalmente acordam com dor intensa nas primeiras horas da manhã, provavelmente depois de estarem ao ar livre, entre a vegetação onde o besouro teria os infectado.
As características clínicas comuns são: 1) dor ocular intensa; 2) inchaço palpebral; 3) aumento na produção de lágrimas; 4) fotofobia; 5) diminuição da capacidade visual. Os dois últimos problemas têm duração de 2 a 4 semanas.
A doença é autolimitada e a resolução completa dos sintomas pode levar até seis semanas. Longa cicatrização da córnea e perda da visão são casos raros, mas que já foram relatados. Até o momento, não há registros de casos de transmissão entre pessoas.
De acordo com Holloway, embora a doença seja grave, ela costuma ser tratada facilmente e não deixa sequelas, com o uso de colírios anti-inflamatórios e antibióticos. O meio de se proteger contra a infecção é usar óculos de proteção quando estiver ao ar livre, nas áreas em que o animal é detectado. O problema foi descrito pela primeira vez na década de 1970.
A Austrália é um país interessantíssimo e muito ainda deve ser estudado. Os acidentes ocorridos como o Sapo Cururu trazido do Brasil para comer besouros que dizimavam as plantações, hoje eles são uma praga em todo norte da Austrália. Estes sapos venenosos dizimam os peixes grandes dos poucos rios do norte do país. Os peixes grandes comem os sapos e morrem envenenados.
E cada coisa….estamos nos fins fo tempo mesmo
A culpa é dos ambientalistas que proibiram o uso de um agrotóxico que eliminava o besouro transmissor.